E m menos de 100 dias, a diplomacia de Biden transformou a agenda internacional dos Estados Unidos. Contudo, o mais difícil está por vir. As mudanças foram tão numerosas que justificam classificação em três categorias.

A primeira inclui lista já respeitável: volta ao Acordo do Clima de Paris; suspensão da retirada da Organização Mundial de Saúde; aceitação da candidata nigeriana como diretora-geral da Organização Mundial de Comércio; anúncio da intenção de retorno ao Conselho de Direitos Humanos; prorrogação por mais cinco anos do acordo Novo SALT sobre controle de armas estratégicas com a Rússia.

Essas medidas apresentam alguns traços em comum: produzem efeito instantâneo e refletem opção pela primazia dos meios diplomáticos, a valorização do multilateralismo e da ordem mundial baseada em normas. Dependiam apenas da vontade do governo americano e, num caso, também da Rússia, que já expressara disposição de aceitar a prorrogação do Novo SALT.

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Artigo publicado na revista Interesse Nacional, edição 53, abril/junho de 2021.